
Febre vinícola brasileira toma o Reino Unido

Empolgados pela perspectiva comercial da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e pela cada vez mais atrativa imagem do país no exterior, importadores do Reino Unido estão na corrida para a compra de vinhos brasileiros.
No começo do mês de Maio, durante a Feira Internacional de Vinhos de Londres, Inglaterra, a exportadora britânica Bibendum confirmou a distribuição exclusiva da marca Miolo para o país, enquanto a empresa Copestick Murray está prestes a adicionar um espumante brasileiro à sua linha “I Heart” (Eu Amo).
No ano passado, a rede de supermercados Waitrose se tornou a pioneira do Reino Unido com a venda de vinhos brasileiros, e já tem planos para expandir este segmento; enquanto a vinícola Marks & Spencer visitou o Brasil para encontrar os novos rótulos que serão lançados no verão europeu.

A Copa do Mundo e as Olimpíadas vão trazer visibilidade para os vinhos brasileiros
Apesar de o desempenho comercial da empresa junto às Olimpíadas de Londres ter sido “desapontador”, o diretor geral da Bibendum, Michael Saunders, se mantém otimista sobre as oportunidades que serão trazidas pelos eventos esportivos no Brasil. “Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas do Rio já despontando no horizonte, esperamos que o interesse na cultura brasileira, inclusive sobre os vinhos e sobre a comida, exploda nos próximos anos,” previu.
De acordo com o gerente de compras da empresa, Andrew Shaw, a produção de vinhos do Brasil se diferencia do Chile e da Argentina, demonstrando uma diversidade de vinhos que comprova que o país merece estar no topo do cenário vinícola mundial, sendo dono de uma reputação capaz de preencher um grande número de mercados consumidores no Reino Unido.
A gerente de marcas da Copestick Murray, Rachel Archer, confirma que os eventos esportivos que estão a caminho de acontecer no Brasil tem sido um fator importante nas decisões de exportação. “Se tentássemos realizar o lançamento há alguns anos atrás, certamente os vinhos brasileiros não seriam tão bem aceitos.”
Entretanto, ela ainda está confiante sobre a grande oportunidade para as vinícolas do Brasil, conforme a Copa do Mundo da FIFA e as Olimpíadas do Rio ganham o momento. “Eu realmente acredito que, com a exposição que o Brasil terá a partir do ano que vem, sob o ponto de vista do consumidor, todos vão querer provar os vinhos do Brasil.”.

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