
Maio 2015

No mês de Maio o Vinitude Clube dos Vinhos completa 3 anos!
Para brindar em alto estilo, nossos especialistas descobriram dois rótulos italianos IGT que marcam presença pela singularidade, intensidade e frescor e que tornarão sua degustação mais que especial.
O Nero d’Ávola Magiasole, de Belice, na região da Sicília, é elaborado pela Cantina Braschi, que produz vinhos desde 1949. Já o Primitivo Polvanera 2013, da vinícola homônima, vem da região de Salento, na Puglia. Ambos são elaborados com o cuidado de pequenos produtores artesanais.

Convidativo e sutil
A cor é vermelho rubi intenso, chamativa, convidativa. O aroma é fino e marcante, com frutas que variam entre goiaba, ameixa e cereja. Nota-se um toque balsâmico e terroso. O sabor é delicado, macio, seco e ligeiramente tânico, com acidez marcante.
Vinificação
Depois de colhidas, as uvas ficam dois dias secando à umidade e temperatura controladas, para desenvolver as leveduras naturais. Após isso, os cachos são esmagados levemente, para deixar os taninos leves no final do processo, o que torna o vinho mais aveludado e irresistível. A vinificação é feita por temperatura controlada para estabilizar o aroma natural da uva. O afinamento é realizado em tanques de aço, conforme cada safra, que variam de seis a nove meses.
Harmonização
Acompanha bem carnes, assados e queijos. Fica ótimo com pizza ou massa com sardinhas, um prato típico da Sicília. Sugestão Vinitude: Spaghetti con Le Sarde Confira a receita aqui
Mais informações
Região: Belice, Sicília
Produtor: Cantine Braschi
Denominação: Nero d’Avola Sicilia IGT
Casta: 100% Nero d’Avola
Safra: 2013
Teor Alcoólico: 13° vol.
Temperatura de Serviço: 14 a 18ºC

Elegante e saboroso
De um forte vermelho rubi, tem aromas elegantes de frutas frescas como cereja, amora, ameixa, alfarroba e figo seco, com delicadas notas florais de rosa e ervas (tomilho e hortelã selvagem). Corpo leve e com boa acidez, é um vinho delicioso para bebericar e boa companhia para pratos de carnes grelhadas.
Processo de elaboração
O solo onde a matéria prima é cultivada é de terra vermelha, ferrosa, com pedra calcária. A técnica de produção consiste em maceração da casca por sete dias com mosto. O afinamento dura cerca de 9 meses em tanques de aço, e por 4 meses na garrafa.
Harmonização
Harmoniza bem com massas com molhos de carne, carnes vermelhas grelhadas ou assadas e queijos médio temperados. Sugestão Vinitude: Orecchiette alle Cime di Rapa
Confira a receita aqui
Mais informações
Região: Salento, Puglia
Produtor: Cantine Polvanera
Denominação: IGT Primitivo Puglia
Casta: 100% Primitivo Gioia del Colle
Tipo: Tinto
Teor Alcoólico: 13,5° vol.
Temperatura de Serviço: 16ºC
Prêmios: Wine Lenta; Vinhos da Itália 2012; Três vidros, Vinhos da Itália; Raizes 2010; Emerging Cantina; Excelence 2011; Cálice de Luna.
Cantine Braschi
A produção de vinhos na Emilia-Romagna é uma arte centenária e a Cantina Braschi, por mais de 70 anos, conta a história desta paixão que se nutre do carinho e cuidado de seus vinhedos de Tenuta del Gelso Estate, em Bertinoro, Podere Monte Sasso em Mercato Saraceno e Campo San Mamante, em Cesena, situada nas colinas onde é possível observar o mar Adriático.
A vinícola agora é gerida pela Enoica, uma empresa que atua em diferentes setores do mundo do vinho, produzindo e selecionando produtos de alta qualidade em colaboração com pequenas vinícolas italianas selecionadas. Com sua experiência, é capaz de satisfazer os mercados mais exigentes, sendo sempre inovadora e ao mesmo tempo mantendo um profundo respeito pela qualidade do vinho, a tradição e seu terroir. Graças a um trabalho constante, Cantina Braschi obteve diversos prêmios internacionais de vinhos.
Cantine Polvanera
A Cantine Polvanera é fruto de uma longa tradição familiar com raízes na agricultura. Partiu de um ambicioso projeto com o objetivo de valorizar as variedades nativas, como a Primitivo, na produção de vinhos de qualidade. Filippo Cassano, o fundador, comprou e restaurou uma fazenda histórica localizada em Marchesana, no distrito de Gioia del Colle, que, entre 1860 e 1880, já acolheu extensões de vinhas preciosas de Primitivo. Interessante saber que o nome Polvanera vem da cor escura característica do terreno em torno da tal fazenda.
Hoje, em anexo à fazenda, está a adega moderna, muito aconchegante em sua elegância rústica. A estrutura da adega é escavada na rocha e atinge cerca de 8 metros de profundidade. A temperatura e umidade constantes ao longo do ano dão vida ao vinho. Esta é uma característica fundamental no resultado dos seus primorosos tintos.
Os sistemas modernos de prensagem e vinificação contribuem para a realização do projeto, que se baseia na experiência de Filippo com seus dedicados empregados que tratam com cuidado absoluto todo o trabalho ligado à Cantina.

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