
Maio 2016

De coadjuvantes a protagonistas
Portugal e Chile, a princípio, têm lugar e importância semelhantes em seus respectivos “mundos” e mercados-alvo. O primeiro, no Velho Mundo, ficou muito tempo na sombra da fama e história da França, Itália e Espanha. O segundo, no Novo Mundo, viveu por décadas espremido pela força e poder de marketing dos Estados Unidos, Austrália e África do Sul.
Mas os dois países estão hoje, vivenciando um sucesso nunca antes visto, graças também a inúmeros reconhecimentos e prêmios conferidos pela imprensa internacional, que finalmente descobriu a qualidade indiscutível de seus vinhos.
Na nossa seleção do mês, você poderá atestar o respeito e admiração que Portugal e Chile merecem.

A palavra intimista nos remete, de imediato, a um ambiente doméstico, familiar, calmo e privado. A ideia de degustar este vinho numa ocasião como essa, um momento íntimo e tranquilo, é perfeita.
Mas, como podem conferir no artigo da revista do mês, os vinhos do Dão são multifacetados e versáteis, e este não é uma exceção. Mostra, ao mesmo tempo, seu lado alegre e o lado exuberante, para um convívio estendido a amigos e momentos festivos.
Seja onde e quando for, num clima “relax” e íntimo ou num banquete animado, este vinho vai sempre agradar e vestir a camisa da ocasião, interpretando o papel principal de um bom vinho: o de comemorar a vida.
Notas de degustação
Um rubi intenso com aspecto brilhante se derrama à taça. Os aromas intensos lembram fruta madura e flores de campo, com notas balsâmicas e de talco. Em boca, apesar de ser de corpo leve para médio, mostra profundidade, é fresco e equilibrado. Os taninos encantadoramente macios se integram à acidez em perfeita harmonia. Pode bebê-lo agora, mas se quiser guardar para uma ocasião específica, daqui 10 anos estará em seu ápice.
Harmonização
Pizza portuguesa, lombo de porco assado ou massas ao molho de tomate
Mais informações
Região: Dão
Produtor: Adega de Penalva
Tipo: Tinto
Safra: 2013
Castas: Tinta-roriz, Alfrocheiro e Jaen
Teor Alcoólico: 13%
Temperatura de Serviço: 16-º
Guarda: 10 anos

Diante de um Pinot Noir do Novo Mundo, ficamos sempre com certo preconceito, pois (mesmo não querendo) a comparação com Borgonha fica “à espreita’’, e qualquer concorrente acaba perdendo. Mas este chileno nos surpreendeu mesmo. Claro que a comparação deve ser evitada também neste caso, mas este Cantoalba é realmente agradável.
Quem gosta de Pinot Noir vai se encantar por este. Quem ainda está se acostumando com a uva, aproveite, carimbe o passaporte e bem-vindo à bordo! Viaje pelas características mais vivas da Pinot nesta garrafa.
Notas de degustação
A cor é atraente, viva. Um verdadeiro rubi. Os aromas são intensos, predominam as frutas vermelhas, como morango e groselha. O caráter da Pinot Noir está nítido nas notas tostadas, bem típicas. O conjunto é bastante agradável e fino. A boca é equilibrada com acidez no ponto e taninos finos que prolongam o vinho no palato.
Harmonização
Pede carnes leves, como um filé de pato, coq au vin ou codornas recheadas, salmão defumado, massas com molho à base de cogumelos.
Mais informações
Região: Colchagua
Produtor: La Ronciere
Tipo: Tinto
Safra: 2013
Castas: 100% Pinot Noir
Teor Alcoólico: 13,5%
Temperatura de Serviço: 14-16º
Guarda: Até 2017

Ainda não é sócio?

Deixe um Comentário